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Assessoria de Comunicação

Docente e discentes da Afya Ipatinga publicam trabalho científico internacional no “Journal of Gynecoly Research Reviews & Reports” da Inglaterra.

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O projeto teve como objetivo analisar a implementação de práticas de parto humanizado no Brasil, com foco nas etapas de acolhimento da gestante, preparação do ambiente para a chegada da criança e o simbolismo do parto através do "Print" da Placenta, avaliando a satisfação das gestantes com a experiência de parto, ajudando a redução de intervenções médicas desnecessárias e identificar os resultados positivos neonatais associados a essas práticas.

O trabalho tem como tema: “Humanized Childbirth: An Experience Report of the Assistance Offered by the Unified Health System in a City in the SouthEast of Brazil”

Em português: Parto humanizado: um relato de experiência da assistência oferecida pelo Sistema Único de Saúde em uma cidade do sudeste do Brasil. Na revista “Journal of Gynecoly Research Reviews & Reports.”

O estudo é um relato ocorrido em um hospital municipal de Timoteo, Minas Gerais, durante o ano de 2024 onde os discentes de forma extracurricular acompanharam partos humanizados através do sistema público de saúde brasileiro, que oferece assistência gratuita e universal ao parto da gestante.

“A experiência de parto humanizado no Brasil representa um avanço importante na promoção da saúde materna e neonatal. Apesar dos desafios enfrentados, os benefícios associados a essa abordagem integral do parto são indiscutíveis”. Relata a docente Thaís Abreu docente responsável por coordenar o projeto.

Para o aluno Lurdiano Freitas que participou da experiência relata sobre a importância do SUS do respeito a autonomia da mulher. “ É essencial que as autoridades de saúde, os serviços de saúde profissionais e a sociedade como um todo continuem a apoiar e a promover práticas de parto humanizado como parte de um esforço mais amplo em melhorar os resultados de saúde materna e neonatal no Brasil, oferecendo esses cuidados de forma gratuita e universal por meio do SUS”.

A discente Bárbara Melo corrobora com as opiniões supracitadas e relata a importância de evitar intervenções médicas que não sejam clinicamente justificadas podendo aumentar o risco de complicações para a mãe e o bebê, comprometendo a experiência de parto e recuperação pós-parto. “O contato pele a pele entre mãe e bebê após o nascimento é uma prática fundamental. Este contato precoce favorece não só o início da amamentação, mas também o estabelecimento de um vínculo afetivo importante entre a mãe e criança. Permitir que a mãe segure seu bebê imediatamente após o nascimento promove a liberação de hormônios como a oxitocina, o que facilita o vínculo emocional e promove uma sensação de calma e bem-estar para mãe e bebê. Esta prática reforça o aspecto humano da assistência perinatal e contribui para uma transição suave para a vida extrauterina, promovendo um ambiente positivo para o desenvolvimento do bebê”

A realização de partos humanizados refle o ensino da faculdade sobre humanização de acordo com a professora Thais: “Ensino meus alunos a tratarem os pacientes da forma como eles gostariam de ser tratados. Acima de tudo ter humildade, empatia e pensar no melhor pro paciente independente de opinões.”